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segunda-feira, 4 de julho de 2011

A evolução dos computadores.



Quando os primeiros computadores apareceram em meados dos anos 50, eles eram máquinas de processamento de dados enormes, cuja demanda de capital para a sua aquisição e manutenção era extremamente elevada, sendo suportada somente por grandes empresas. Desde então, eles têm seguido certas tendências principais:
·         Diminuição de tamanho;
·         Aumento da capacidade de processamento;
·         Diminuição de preços;
Esta evolução teve como ponto culminante, a invenção dos microcomputadores, que levaram a informática até mesmo para dentro das casas das pessoas.
Durante as primeiras gerações de computadores, a operação e a programação eram tarefas altamente especializadas, que necessitavam de profissionais extremamente capacitados. Com o surgimento dos computadores pessoais houve uma grande evolução na área de software, através da utilização da capacidade e facilidade de uso destas máquinas (relativa aos grandes computadores). A partir daí desenvolveu-se o conceito de ferramentas user-friendly, o que permitiu que pessoas comuns pudessem fazer uso destas máquinas.
A conseqüência imediata destas evoluções foi o fim da estrutura hierárquica implementada pelos grandes computadores, onde toda capacidade de processamento está concentrada em um só ponto. Com isso, os microcomputadores começaram a se espalhar pelas empresas, fazendo com que os usuários não mais dependessem do Mainframe para digitar seus textos, calcular suas tabelas, etc. Criou-se, então, vários focos de processamento distribuídos geograficamente, o que gerou, também, uma distribuição dos dados.
A comunicação entre os computadores tornou-se necessária na medida em que estes focos de processamento e informação foram se distribuindo, o que dificultou o acesso a informações vitais para o funcionamento e gerenciamento da empresa. As redes de computadores surgiram para resolver este problema: os vários pontos de processamento são interligados entre si, permitindo que as informações armazenadas nestes pontos sejam compartilhadas.
A evolução das instalações de redes.
Com a proliferação dos computadores pessoais na década de 80, uma mudança relevante ocorreu na informática. Antes do advento do computador pessoal, as informações eram armazenadas em repositórios centrais, localizados nos Mainframes e eram acessados mediante o uso de terminais de vídeo. Os computadores pessoais proporcionaram ao usuário capacidade de processamento e liberdade de escolhas inigualáveis, resultando porém, na criação de pequenas ilhas de informação, inacessíveis a outros indivíduos da organização.
Alguma forma de conectividade tornou-se necessária para a transferência de dados e aplicações entre os PCs. O método usado inicialmente consistia em rodar as aplicações entre PCs, utilizando-se um disquete para transferência. Esta técnica, que se tornou conhecida como Sneaker-net, foi então substituída por outras mais eficientes, até o estabelecimento das LANs (Local Area Network).
Em geral as organizações conectam seus computadores para compartilhar dados, aplicações, periféricos de alto custo e permitir a comunicação eletrônica entre os usuários. As LANs são definidas como um grupo de computadores interligados, localizados no mesmo prédio ou ao menos, em áreas próximas. Quando linhas telefônicas alugadas, microondas, enlaces de satélites, etc., são usadas para interligar computadores ou LANs distantes umas das outras, uma rede WAN (Wide Area Network) é criada.
Uma das maneiras de compartilhar o acesso aos dados é colocá-lo em um computador que possa ser acessado por todos a partir de suas estações de trabalho. Este dispositivo, chamado de servidor de arquivos é capaz de oferecer serviços a um grande número de usuários simultaneamente.
Uma rede é um sistema onde ocorre transferência de informação. Redes de computadores incluem todo o Hardware e Software necessários para conectar computadores e outros dispositivos eletrônicos a um canal de forma que possam se comunicar entre si. Os dispositivos que compõe uma rede são chamados de nós ou pontos, podendo variar de dois a milhares de pontos.
O processo de informatização utilizando-se redes locais LANs ou WANs é hoje uma necessidade e está crescendo a cada dia abrangendo praticamente todos os ramos de atividades e englobando todos os setores das corporações, para que se possa ter o desempenho esperado e crescer sem maiores traumas, de forma ordenada e sob o controle do seu responsável.


A importância do planejamento 
Em comparação com o investimento realizado em outros componentes de uma rede, o cabeamento tem uma duração praticamente ilimitada. Tanto o software quanto o hardware de sua rede tem duração estimada de no máximo cinco anos, segundo pesquisas mais recentes. O cabeamento de sua rede, se bem planejado e executado pode durar por vários anos, e se manter durante a mudança dos equipamentos e sistemas que provavelmente irão se tornar obsoletos.
Salienta-se que esta durabilidade garante o funcionamento dos materiais envolvidos, mas não as evoluções tecnológicas, ou seja, se neste tempo surgirem novas tecnologias que necessitem mais do cabeamento em termos de taxa de transmissão, o mesmo deverá ser trocado.
O que considerar na hora de planejar.
Ao iniciar o trabalho de especificação de uma rede, devemos tentar olhar para o futuro, imaginando não nossa empresa hoje, mas como ela será, ou que poderá acontecer amanhã.
Essas considerações são fundamentais para o planejamento da rede. Assim quando começar a planejar a rede, devemos levar em consideração os seguintes pontos:
1.      Escalabilidade: Quanto esta rede poderá crescer e qual o tamanho deste crescimento.
2.      Densidade populacional da empresa: Quantos funcionários deveriam ter microcomputadores a curto, médio e longo prazo.
3.      Serviços de rede: Que serviços serão necessários dentro da rede.
4.      Desenvolvimento da tecnologia: Por quanto tempo os elementos da rede suportarão as evoluções tecnológicas.
5.      O ambiente físico da empresa: Que soluções utilizar para não afetar o ambiente e verificar se o ambiente suporta as soluções imaginadas.
O cabeamento estruturado.
Com o crescimento do uso das redes locais de computadores e a agregação de novos serviços e mídias como voz, dados, teleconferência, internet e multimídia, surgiu a necessidade de se estabelecer critérios para ordenar e estruturar o cabeamento dentro das empresas.
No final dos anos 80, as companhias dos setores de telecomunicações e informática estavam preocupadas com a falta de padronização para os sistemas de cabos de telecomunicações em edifícios comerciais e campus.
Em 1991, a associação EIA/TIA (Eletronic Industries Association / Telecommunications Industry Association) propôs a primeira versão de uma norma de padronização de fios e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo básico era:
a)       Implementar um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações a ser seguido por fornecedores diferentes;
b)       Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter-predial, com produtos de fornecedores distintos;
c)       Estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeamento tradicional, baseado em aplicações;
Assim, os prédios possuíam cabeamento para voz, dados, sistemas de controle, eletricidade, segurança, cada qual com uma padronização proprietária.
Eram fios e cabos por toda aparte, cabo coaxial, par trançado, cabo blindado. Neste cenário, alguns problemas surgiram para desestimular essa forma de cabeamento não estruturado:
I.                     Mudança rápida de tecnologia: Microcomputadores mais velozes, serviços integrados de voz e dados, redes locais de alta velocidade;
II.                   Infra estrutura de telefonia privada inadequada para novas tecnologias;
III.                 Rápida saturação de dutos, canaletas e outros suportes de cabeamento;
IV.                 Inflexibilidade para mudanças;
V.                   Cabeamento não reaproveitável com novas tecnologias;
VI.                 Suporte técnico dependente de fabricantes;
VII.               Aumento de custo.